Célio Rosa

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Depoimentos

Segue abaixo alguns depoimentos sobre Célio Rosa. Caso queira fazer um depoimento é só entrar na página de contato, preencher e enviar o formulário.

"Ao acompanhar a produção plástica de Célio Rosa, percebe-se que suas pinceladas obedecem o ímpeto de um gesto como forma de expressão. Esta ação contida em seu interior no processo de criação foi aos poucos induzindo seu olhar a observar o ímpeto contido no fazer artístico dos grafiteiros e se interessar por esta técnica, a ponto de alojar em suas produções pictóricas, a plasticidade do “graffiti”, impregnando em suas telas o sabor da arte efêmera e transgressora das ruas, utilizando-se de um suporte tradicional. A inversão da utilização do suporte que se iniciou em meados da década de 60 refaz um caminho inverso, saindo dos muros das cidades, para retornar ás telas de artistas plásticos."

"Através de um novo contato com Célio, nesta atual fase de sua pintura uma percepção: o vigor da sensibilidade emocional que lhe é peculiar foi tomado de assalto pelos traços e linhas sensíveis de grafite, de forma expressiva na comunicação visual."

"Se todo fazer artístico transcorre através de uma técnica para sua realização, é preciso um aprendizado e um domínio da mesma. Desta modo, a técnica e a aprendizagem se inscrevem no temp. Um dia elas estarão superada, mas o observador afluirá à reslidade em algo, que só pertence à arte e, estava lá o tempo todo..."


Antonio Santoro Júnior- Crítico de arte (APCA – ABCA – AICA)
Prof. do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo - 1992

"Quero deixar registrado nesta mensagem, minha profunda admiração e respeito pela pessoa e grande artista que é você professor Celio Rosa. É, para mim, um imenso orgulho ter sido sua aluna na década de 70. Quero parabenizá-lo pelo site e desejar-lhe todo sucesso que uma pessoa como você merece.
Parabéns"


Nilce Maria Silva - ex-aluna da E.E. Padre Agnaldo Vieira da Silva (antigo Colégio Estadual de Vila Guiomar).

"Célio Rosa explora o potencial narrativo na sua produção ao elaborar composições utilizando fragmentos de cenas cotidianas, que são devidamente moldadas com a transparência da aquarela e com o rigor plástico da pintura a óleo. O caminho percorrido é caracterizado pelo critério técnico e organizacional, a pesquisa contínua destaca o processo de execução do trabalho artístico."

"O artista atinge uma simbiose entre a realidade e o seu filtro interior, com o cruzamento das situações vivenciadas e o eco das lembranças. Os elementos são dispostos seguindo uma lógica interna, as estruturas conquistadas relatam suas impressões do mundo e apresentam momentos serenos de cores e formas."

"Ao captar a essência do entorno, reelabora o sentido das imagens resgatadas pela recordação, decifra com sua expressão um lugar, uma paisagem, um sonho, uma fantasia, o seu mundo plástico."

"A manifestação da matéria pictórica desencadeia as várias possibilidades de interpretação do universo imaginário. O envolvimento profundo com a vida ressoa na sua produção e exterioriza uma situação enigmática com o resultado plástico adquirido."

"Célio Rosa perpetua com inventividade uma reflexão estética e evidencia uma inquietude na busca de um diferencial, alcançado com a sabedoria de sua ação poética."


Agda Carvalho - Doutora em Comunicações pela Universidade de São Paulo
Membro da ABCA – Associação Brasileira de Críticos de Arte

Exposição “Olhares sobre tela” – recebeu da Profª Drª Maria Elisa de Oliveira Cezaretti o seguinte comentário:
"A constância da obra de Célio Rosa exprime-se através de diálogo sutil entre razão e emoção, geometria e cor. Permeada sempre pela busca da ordem, do equilíbrio, mas igualmente impregnada de fantasia, sua produção pictórica traduz, em visão final, uma síntese delicada do trabalho de cátedra e da alma do artista."

"Célio trabalha com chaves básicas da geometria euclidiana, emprestadas do renascimento tais como: horizonte baixo, solidez e volume das formas, número áureo, espaço e perspectiva, para desenvolver suas naturezas-mortas, flores e paisagens."

"Mas estes temas, tão habituais, em suas mãos adquirem aspectos singulares, modificando-se através de cores matizadas de simbolismo, de luzes sutis e de novas relações no plano. E assim valorizados, dimensionam a existência de forma intensa, tornando-a uma supra-realidade, além da fisicidade da matéria. Quase uma dimensão metafísica da existência."

"Em constante pulsão entre realidade e sonho, objetos simples como vasos de flores e árvores rodados por um balo de luz discreto e refinado, apresentam-se à nossa imaginação como formas objetuais localizadas em espaço e tempo suspensos. São, na verdade, portas entreabertas para um universo paralelo, no qual predominam as formas essenciais e perfeitas de vida, como revelou Platão."

"Esse aspecto da produção do artista faz com que se alinhe ao lado de Giorgio Morandi e Jean Baptiste Chardin, mestres na arte de extrair encanto de aspectos simples da existência e de transfigurar momentos banais do cotidiano em porções mágicas de vida. Num prisma simbólico, a arte de Célio Rosa sintetiza a própria arte pictórica, ofício que transforma matéria física em ilusão, pigmento em representação do mundo."


Maria Elisa de Oliveira Cezaretti- Jornalista, doutorada em Artes Plásticas
Prof. do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

 

 

 

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